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Após 30 dias do retorno presencial da prestação de ensino dos municípios da região do Planalto Sul Catarinense, o Colegiado de Educação da AMPLASC esteve reunido, de forma remota, para avaliar o cenário pandêmico nas escolas.
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Os números apresentados por cada um dos secretários de educação mostram que foram reduzidos os casos de positivados de Covid 19 entre professores, alunos e profissionais de educação (merendeiras/faxineiras/secretárias/motoristas do transporte).
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Confira
Abdon Batista – Zero casos em professores, alunos, motoristas e serventes. Apenas 2 professores suspeitos e não confirmados.
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Celso Ramos – 4 professores positivados antes das aulas, 5 professores suspeitos sendo 3 negativos, 1 positivo e 1 atualmente suspeito (aguarda exame). Cerca de 20 alunos monitorados sem confirmação da doença. Zero casos de motoristas e merendeiras e 2 casos suspeitos de descartado de serventes gerais.
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Campos Novos– Atualmente, 4 professores positivados e 12 suspeitos. Nenhum caso em aluno. Nos serviços gerais 2 positivados e 2 casos supeitos.
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Monte Carlo– Houve semana de até 16 servidores da educação afastados pela Covid-19. Atualmente, 1 motorista positivado, 1 secretaria de escola e auxiliar administrativo com vírus ativo.
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Vargem– Há 1 professora suspeita. Zero caso em alunos e demais servidores da educação.
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Zortéa – Houve 2 professores positivados, alguns alunos afastados foram afastados preventivamente por haver familiar confirmado pela doença. Nenhum caso positivado entre serventes e motoristas do transporte escolar.
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Os secretários afirmam que a contaminação dos servidores da educação não foi no trabalho. Destacam que os itens de segurança utilizados, a precaução tomada antes do início das aulas com a testagem dos profissionais e afastamento momentâneo perante os primeiros sintomas colaboraram para este patamar de segurança.
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A presidente do Colegiado, Adriana Zanatta, Secretária de Educação de Campos Novos, reforça que todos foram unânimes que o acesso à Educação é, sem dúvida, essencial e que as escolas vão continuar seguindo com maior rigidez todos os protocolos.
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É consenso entre os secretários que a escola não é um local de contaminação.
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Outra definição na reunião do colegiado de Educação da AMPLASC relaciona-se ao monitoramento e avaliação do cenário de risco que será feito quinzenalmente pelos secretários juntamente com o Conselho Municipal de Educação e o Comitê de Crise de cada município. Julgam importante inclusão de integrante da Secretaria de Educação no comitê de combate à Covid-19, naqueles municípios que não têm em sua composição visando auxiliar nas tomadas de decisões que envolvem a Educação.
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Adriana justifica que esta baixa contaminação é em razão dos sete municípios seguirem o PLANCON (Plano de Contingência Estadual para Educação) estudado, analisado e adaptado conforme a realidade de cada escola.
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“Os protocolos de segurança estão sendo seguidos, as orientações sendo dadas, os professores receberam EPIs, insumos são disponibilizados sempre que necessário”, explica a presidente do Colegiado de Educação da AMPLASC.
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O assessor de educação da União dos Dirigentes Municipais de Educação de Santa Catarina – UNDIME/SC, Plauto Mendes, participou da reunião reforçou que, atualmente, o lugar mais seguro para as crianças é a escola, especialmente àquelas que vivem em situação de vulnerabilidade estarem seguras, acolhidas, cuidadas.
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“Não podemos nos esquecer que para que as escolas pudessem ser abertas muito estudo precisou ser feito garantindo assim a segurança de nossas crianças, professores e colaboradores”, concluiu Plauto.
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O retorno às aulas nos municípios da região ocorreu entre os dias 8 e dia 18 de fevereiro. Ao garantir que os cuidados e os protocolos de segurança serão mantidos, a presidente do Colegiado de Educação da AMPLASC lembrou que cabe os pais decidirem se o filho vai ou não para a escola. Qualquer alteração na oferta de aula presencial vai depender de Decreto do Governo do Estado.
Inf Ascom/ AMPLASC