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Proposta pela prefeita de Vargem, Milena Lopes, que também preside o Consórcio Intermunicipal de Saúde – CIS/AMURES foi promovida nessa segunda-feira (27) reunião virtual com Prefeitos e Secretários de Saúde das regiões da Serra e do Planalto Sul Catarinense. Em pauta, uso de medicação precoce aos pacientes que apresentarem sintomas de Covid-19.
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Na oportunidade, uma equipe de médicos do Hospital Israelita Albert Einstein (SP) e do Conselho Regional de Medicina do Estado de Santa Catarina – CRM/SC, apresentaram Projeto de Pesquisa com medicação amplamente divulgada como tratamento inicial da doença.
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A preocupação dos gestores relaciona-se ao aumento dos casos e o quadro de agravamento da saúde dos pacientes recaindo sobre o Poder Público o encaminhamento à internação hospitalar, numa rede de leitos já sobrecarregados.
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Sendo assim, uma das alternativas seria uso de medicamentos, considerados não antivirais, mas com eficácia comprovada na fase precoce da doença do Covid-19.
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Neste sentido, há estudos desenvolvidos nos EUA e na China e alguns em desenvolvimento na região Norte do Brasil que demonstram os resultados positivos no combate a instalação do coronavírus no organismo.
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Um dos defensores desta ação preventiva é o médico Luciano Dias Azevedo. Durante sua explanação explicou os 3 estágios da doença. Ele efatiza uma atuação horizontal do médico conforme os sintomas do paciente. Com isso, a entrada com fármacos caberia, posteriormente, a defesa natural do organismo (sistema imunológico) quando não conseguir conter a ação do vírus.
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No segundo estágio da doença, a medicação proposta teria a função de atrapalhar a replicação do vírus no organismo do paciente, evitando o desenvolvimento da doença. Caso de agravamento, considerada 3ª fase (inflamatória), há necessidade de tratamento intensivo hospitalar.
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O procedimento é tratado pela classe médica como procedimento preventivo.
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A representante do CRM/SC, a médica Graziela Schmitz Bonin, reiterou a necessidade de proteção à autonomia do médico que, no atual contexto, considere adequado o emprego de tratamento medicamentoso precoce em seus pacientes, em decisão compartilhada entre ambos.
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Recomendou aos gestores que envidem esforços para que a população tenha acesso a avaliação médica no início do quadro e os meios necessários para fazê-lo. E por último, reforçou a importância da dosagem correta e risco de automedicação pela população.
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Luciano, que também é coordenador nacional de um grupo de médicos que defende a abordagem precoce da Covid-19 esclarece que 85% dos contaminados são assintomáticos e dos 15% que manifestam sintomas, cerca de 30% podem evoluir para forma grave da doença, caso não haja tratamento preventivo.
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Ele tranquiliza à população que pacientes assintomáticos não precisam ser tratados e propõe que o Ministério Público (MP) avalize o uso precoce dos fármacos, mesmo que até o momento não haja evidências científicas robustas que possibilitem a indicação de terapia farmacológica específica para a Covid-19.
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Após explanação da classe médica, foi sugerida à criação de um Grupo de Estudos para as regiões da AMURES, AMPLASC e AMMOC. A efetivação do grupo dependerá de aprovação da Comissão Intergestora Regional- CIR, explica a prefeita Milena.
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A prefeita de Vargem destaca a importância da tomadas de decisões urgentes, mas com embasamento jurídico e técnico no enfrentamento à pandemia.
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Entre os participantes da região da AMPLASC, além da prefeita Milena, acompanhou a reunião o prefeito de Celso Ramos, Ondino Ribeiro de Medeiros e o prefeito de Abdon Batista e presidente da AMPLASC, Lucimar Antônio Salmória.
AMPLASC