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Morreu na manhã desta segunda-feira (22) em sua residência em Celso Ramos, um dos principais responsáveis, se não o principal responsável pelo reconhecimento regional de Celso Ramos ser conhecido pela “Terra da Cana de Açúcar”, o Senhor Florentino Guarda.
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“Tio Flora” como era conhecido tinha 89 anos, e morreu em casa por causa natural. As despedidas ocorrem na Funerária Rainha da Paz, em Celso Ramos., com Celebração da Esperança nesta terça-feira as 9h da manhã, em seguida seu sepultamento no Cemitério Municipal.
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Em cumprimento dos decretos em vigência, será obrigatório o uso da máscara e proibida a aglomeração de pessoas, devido a Pandemia do Novo Coronavírus, O Velório está sendo restrito aos familiares e amigos próximos.
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A LUTA DE UMA VIDA INTEIRA PELO RECONHECIMENTO DO VELHO “BUGIU” TER A SUA PATENTE:
Florentino Guarda veio do Rio Grande veio com 40 dias de vida. Cresceu e trabalhou com seu pai Atílio sempre fabricando cachaça.
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Até aos 24 anos só trabalhou fazendo cachaça nas beiras de rios e a partir dessa idade casou- se com Almir de Matia, trabalhando na mesma profissão, com gado de leite e lavoura.
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Sempre gostou de colaborar na igreja, era divertido, jogava bolão, bocha e baralho com os amigos.
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Com 65 anos criou uma bebida conhecida como “Bugiu” e patenteado por ele. Seu maior sonho era deixar sua bebida registrada.
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Tendo seu sonho realizado, o que resta agora para sua família e amigos é a saudade eterna.
Descansa em Paz “Tio Flora”
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SONHO QUE VIROU REALIDADE
Após atender uma série de normativas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), três cachaçarias do município de Celso Ramos receberam autorização para produzir e comercializar seus produtos. E uma delas é a da família Guarda, do “Tio Flora”.
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O processo de registro foi concluído em dezembro com inspeção do fiscal do Ministério, após três anos do pedido dos proprietários.
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A conquista é fruto da persistência de Jair Guarda, e de outros produtores de Cana-de-Açucar , que se tornam empresários com suas indústrias vocacionadas a produzir cachaça. Com capacidade inicial de produção de 20 mil litros/ano, há projeto de expansão para 60 e 80 mil litros/ano.
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Com isso, a matéria prima para atendimento das indústrias , terá suporte da agricultores familiares do município. Aliás, a cadeia de cadeia à base de Cana de Açúcar, movimenta a economia de Celso Ramos muito além da produção de cachaça, mas com derivados alimentícios e o turismo.
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O profissional responsável pela regulamentação perante o Ministério da Agricultura e químico que certifica os produtos, Maikon Pedroso, destaca que as cachaças de Celso Ramos já são conhecidas na forma artesanal e com este reconhecimento entram oficialmente no mercado brasileiro.
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Os destilados produzidos pelas três indústrias de Celso Ramos estarão nos mercado em breve, com os seguintes rótulos: “Tio Flôra”, “A mais Indicada” e “Kito”.
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Aprecie o produto regional, mas fica a orientação… beba com moderação.