Um em cada cinco adolescentes ou jovens usa cigarro eletrônico no Brasil, segundo pesquisa recentemente publicada pela Umane.
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A pesquisa Covitel, que é feita por telefone, ouviu 9 mil pessoas em 2022 com o objetivo de mapear fatores de risco relacionados à Covid-19 e trouxe dados alarmantes no que diz respeito ao uso do cigarro eletrônico por pessoas jovens.
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Segundo especialistas, a modalidade pode ser ainda mais nociva que o cigarro comum simplesmente porque “parece” tecnológica.
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Contudo, os efeitos são devastadores no longo prazo. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA), trata-se de substâncias tóxicas e irritantes, que podem provocar dermatite e enfisema pulmonar, além de câncer e problemas cardiovasculares.
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Ou seja, uma eventual troca do cigarro comum pelo eletrônico pode reduzir o odor e ser mais saboroso, mas isso não reduz os riscos para a saúde.
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Dr. Ricardo Siufi, pneumologista
Dr. Pedro Maximink, pneumologista
Dr. André Luiz Dresler, pneumologista