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No início da pandemia no Brasil, era uma incógnita se adoções poderiam ser realizadas, tendo em vista que a aproximação entre a família interessada e as crianças e adolescentes é essencial no processo de adoção.
Porém, a Justiça utilizou ferramentas que auxiliaram no desfecho de casos pendentes. Em Santa Catarina houve inclusive audiências e entrevistas sendo realizadas à distância, na forma remota, e, quando necessário encontro presencial, foi realizada a testagem para Covid-19.
Assim, os processos de adoção não foram afetados pela pandemia. Um exemplo vem da nossa região, na qual foram oficializadas pela justiça 7 adoções.
Essas crianças e adolescentes estão sendo acolhidos em novos lares nos municípios de Anita Garibaldi, Celso Ramos e Campos Novos.
Porém, nos abrigos espalhados pelo estado de Santa Catarina há mais de 200 pessoas aptas a serem adotadas. O desafio é desmitificar preconceitos relacionados às adoções tardias ou que fogem do padrão social pré-estabelecido.
Sobre este aspecto a Assistente Social da Comarca de Anita Garibaldi, Andreia Pires, chama a atenção que adoções tardias apenas requerem preparo melhor da família adotante.
Durante a pandemia em Campos Novos houve 5 adoções sendo um grupo de 3 irmãos e outros 2 adolescentes. Já em Celso Ramos houve uma adoção de 2 irmãos com idades de 3 e 6 anos e em Anita Garibaldi foi uma adoção.
Todo cidadão que deseja adotar uma criança ou adolescente precisa passar por um curso de preparação. E isso é lei, desde agosto de 2009. Neste ano, o Poder Judiciário catarinense definiu que os encontros que ocorriam em cada comarca passam a ser regionalizados. Na nossa região está marcado para o mês de outubro, como informa Andreia.
RÁDIO CULTURA